Resenha#21 - A Dama de Copas - Carole Mortimer

“Cavalheiros, cantando para o deleite de todos esta noite, a srta. Caro Morton!”

Com o coração batendo forte sob as luzes brilhantes do cassino mais elegante de Londres, lady Caroline Copeland surge de trás das cortinas... Passando os olhos pelo público, ela é atraída por um homem de aparência diabólica encarando-a do fundo do salão. A intensidade do olhar incendiava o corpo de Carol, fazendo sua garganta secar e seu rosto corar. Ela havia arriscado a reputação para estar ali, e não podia deixar que ninguém se aproximasse o suficiente para revelar seu segredo… Ainda que seu corpo implorasse o contrário!

A dama de copas é o primeiro livro da trilogia irmãs Copeland, um romance histórico carregado de paixões numa época onde a mulher fica a deriva de um casamento de acordo com os interesses de sua família. E nesse primeiro volume a mocinha Caro fugitiva de seu futuro noivo, vai atrás de um emprego na grande Londres e faz a única coisa que sabe fazer melhor: cantar, mas cantar deitada num divã com uma máscara e cabelos de ébano, desperta os interesse de todos os homens e irritação por parte dono da casa de jogos lorde Dominic Vaughn, conde de Blackstone, ele não a contratou e mulheres estavam proibidas de entrar no recinto, mas sua sensualidade anônima o faz Dominic ficar intrigado por conhecê-la e descobrir que ela é.

-É muito teimosa moça.
-Eu sou decidida, senhor, o que é completamente diferente. [...]

Primeiramente gostaria de destacar que essa capa é uma das mais lindas que já vi, praticamente me intimidando mais a ler. Quantos aos personagens Caro é teimosa e teve horas que me deu nos nervos, quanto a Dominic, ele é pura sedução e na desculpa de tranquilizar sua paixão reprimida por Caro, se utiliza de  desculpas como protegê-la, só para que ela fica a sua mercê. Eu gostei bastante do livro apesar de esperar mais, a trama é leve e envolvente, com um toque de suspense, troca de farpas sempre com aquela grande paixão, porem é um romance previsível e sem muitos acontecimentos, na minha opinião poderia ser mais explorado como a habilidade de Caro nos jogos de cartas.

Caro nunca antes conhecera alguém remotamente parecido com Dominic Vaungh. Nunca sonhara que homens como ele existissem, tão altos, elegantes e bonitos. Tão aristocráticos. Tão autoconfiantes!

Indico a todos que curtem um bom romance de banca

Por coincidência esse mês foi lançado o segundo volume - A dama de ouros, que fala sobre a irmã mais velha de Caro, Diana. Com certeza vou ler.