Resenha #1 - Cobiça - Série Fallen Angels - J.R.Ward

Sete pecados capitais. Sete almas afetadas por esses pecados. Sete pessoas em uma encruzilhada, com uma escolha que deve ser feita. E somente um homem para salvá-las metade anjo, metade demônio.

Redenção não é uma palavra que Jim Heron conheça muito bem. Sua especialidade é a vingança e o pecado é seu amigo mais próximo. Mas tudo muda quando ele se torna um Anjo Caído e é encarregado de salvar a alma de sete pessoas de sete pecados mortais. E o fracasso não é permitido.

Vin diPietro há muito tempo vendeu sua alma para os negócios, e é o melhor em sua profissão - até que o destino interfere na figura de um durão que pilota uma moto Harley e se autoproclama seu salvador.

E então ele conhece uma mulher com olhos azuis e um passado sombrio que o faz questionar seu destino, sua prudência e seus sentimentos. Com um antigo demônio pronto para possuí-lo, Vin tem que se unir com um Anjo Caído não apenas para conquistar sua amada... mas, também, para redimir sua alma.

Para dar um fim à batalha entre o bem e o mal e determinar se a humanidade é boa ou má, anjos e demônios decidiram colocar sete almas na balança, e entre elas está Jim Heron, a peça chave...escolhido e considerável “aceitável” por  ambos os lados pois Jim é a união das duas metades, o bem e o mal em igual medida e um mero tolo que não sabia o que esperava.

Depois de sua experiência pós morte, Jim volta com sua primeira missão: salvar a alma de um rico empresário que está sendo perseguido por um poderoso demônio, sua tarefa? Influenciá-lo de acordo com seus valores e objetivo, a partir daí Jim começa sua jornada...

Eu já havia lido esse livro no final de Dezembro e confesso que passei umas três semanas pra terminar e na minha opinião achei muito alvoroço para o que estava entre as páginas...não me entendam mal, sou fã da escritora J.R.Ward mas tinha criado grandes expectativas e em partes(não todo) me frustrei, com um prólogo muito promissor sobre a visão do demônio sobre a coisas, a analogia que autora fez(que particularmente adorei!) e toda aquela questão de influência me deixou super empolgada mas depois disso até a metade nada tinha de excitante a ponto de ler direto... Primeiro porque Jim não tem nada haver com o anjo bonitão que eu tinha imaginado e como tinham exposto na capa dos Estados Unidos, pelo contrário além dele ter 40 anos ainda é mais perdido e sem ambição quanto um garoto de 15 e a maior parte de suas passagens são chatas, e segundo, não tenho paciência quando a história é narrada por várias pessoas, acho que J.R quis aumentar o livro e deixar menos entediante mas para mim causou efeito contrário, além de uns anjos nada convencionais que aparecem e outros personagens que pouco prenderam minha atenção. Mas pra quem acha que a resenha é só de críticas ruins está enganado/a, em muitos pontos gostei e pra falar a verdade o melhor do livro é o casal Vin e Marie Tereze, adoro como  J.R. explora o destino até mesmo com Jim e como o livro surpreende e se torna alucinante do meio pro final.

Marie Terese desligou sua mente e seguiu adiante, em meio a multidão. Ninguém nunca disse que a vida seria divertida, ou fácil, ou até mesmo justa, e algumas vezes você faz coisas para sobreviver que parecem completamente incompreensíveis para a parte do cérebro que busca um lar, doce lar. Mas não há atalhos na vida, e você tem que pagar pelos seus erros. Sempre.

Pág 23

Me apaixonei pelo personagem Vin ele tem tudo o que quer mas sempre com um vazio no coração, seu relacionamento era pura conveniência, luxúria e sua vida, cobiça, até conhecer Marie e começar a se questionar se tudo aquilo que ele tinha era realmente importante.

Vin e Marie Tereze se apaixonam à primeira vista, nenhum deles sabe explicar a forte ligação que sentiram, mas ele é rico e tem uma noiva e ela é uma prostituta do clube Iron Mask que procura confessar seus pecados como um meio de redenção além de está fugindo de seu ex-marido o que torna bem original, sem mais delongas não me arrependo de ter comprado o livro, por mais que não corresponda todas as minhas expectativas ele é  bem diferente e com um reviravolta que vai deixá-los de boca aberta, além do mais tudo tem um significado por trás da estória e o importante é que o leitor capte a mensagem que a autora quis passar, sobre escolhas e redenção. 

O que matou a fantasia foi a lembrança dela naquele casaco. Ela estava tão pequena. Tão...frágil. Não era um objeto a ser comprado, mas uma mulher em um negócil brutal, cedendo seu corpo por dinheiro. Não, ele não queria estar com ela assim.

Pág 157